sexta-feira, 13 de março de 2009

Crianças do Êxodos

Brasileiro radicado na França, Sebastião Salgado é reconhecido como um dos mestres da fotografia documental contemporânea. Formado em economia pela Universidade de São Paulo, Salgado trocou os números pela fotografia após viajar para a África levando emprestada a câmera fotográfica da esposa Lélia Wanick Salgado, responsável pela curadoria e editoria da maioria de seus trabalhos. Outras Américas, sobre os pobres na América Latina, foi publicado em 1986. Na seqüência, publicou Sahel: o Homem em Pânico (1986), resultado de uma longa colaboração de quinze meses com a ONG Médicos Sem Fronteiras cobrindo a seca no Norte da África. Entre 1986 e 1992, Salgado se concentrou na documentação do trabalho manual em todo mundo, publicada e exibida sob o nome Trabalhadores, um feito monumental que confirmou sua reputação como fotodocumentarista de primeira linha. De 1993 a 1999, foi o período em que produziu Êxodos e Retratos de Crianças do Êxodo, publicadas em 2000. A série de 60 ampliações em preto e branco que já rodou o mundo, reúne vítimas da guerra do Afeganistão, os trabalhadores rurais sem-terra brasileiros e a população curda que vive no Norte do Iraque. Um mosaico do processo global que atinge “toda a família humana”. Durante seis anos, Sebastião Salgado percorreu mais de 45 países para registrar o processo de reorganização populacional pelo qual passava grande parte da humanidade no final do século passado. Ainda hoje, em todo o mundo são milhões de pessoas que migram movidas pelas mais diversas e dramáticas razões: “destruição do meio ambiente, repressão política, guerras, pobreza absoluta ou pressão demográfica”. “Em Moçambique, quando trabalhei em campos de refugiados em 1994, muitas vezes me vi cercado por crianças que me distraiam a atenção querendo aparecer nas imagens. Fiz um acordo com elas: eu as fotografaria e, em troca, elas me deixariam trabalhar em paz. Usei a mesma tática sempre que a situação se repetiu. Mais tarde, enquanto editava o trabalho, percebi que tinha um conjunto importante de fotografias de crianças mostrando dignidade em cada retrato, imagens de homens e mulheres com os quais a humanidade deve contar para construir o novo século”, disse Salgado sobre as imagens que completaram a mostra em Porto Alegre no ano de 2000. Tudo que Salgado aprendeu tecnicamente sobre fotografia foi na França, mas em sua obra Menina do MST (título nosso) como em todas as outras revela-se um ‘olhar brasileiro’. Afirmação do fotógrafo: “importante na fotografia é o que você traz dentro de si”. O retrato da menina nos leva a pensar sobre o sofrimento, a pobreza, a infância perdida e a esperança. A esperança que se reflete no seu olhar. Ela, a foto, exprime a personalidade do seu autor, que para quem o conhece, fica a impressão de um homem triste, que carrega nas costas o peso de cada uma das fotografias da exposição Retratos de Crianças do Êxodos.

segunda-feira, 9 de março de 2009

Homenagem ás mulheres da minha vida!


Gostaria de prestar uma homenagem a todas as mulheres que fazem parte da minha vida, ou fizeram e ajudaram a formar a mulher que hoje sou! Eu agradeço:
A minha protetora e mãe Angélica. Quem seria Juliana sem essa linda flor!
Compaheiras de quarto e, de vida, minhas três irmãs:
Renata pela preocupação.
Carolina pela bondade.
Débora por ter me ensinado a dar uma 'boa resposta' quando necessário.
Minhas tias Lolô, Amélia, Ângela e Sílvia, que admiro pela inteligência, coragem e senso de humor!
Amada vó Marieta, por ter me mostrado o amor à Deus.
Vovó Antoninha, pela coragem de lutar diante de uma vida muitas vezes injusta.
A Rosa Maria, por ter me mostrado que sogras podem ser legais e amigas.
Minha cunhada e irmã Karla, pela bondade e carinho.
Às amigas de velhos e novos tempos, pelos momentos de muitas gargalhadas e confissões, Ana Raquel, Samara, Ludmila, Sylvianne, Yarlem, Elayne, Elissa, Milena, Sarah e Tirza e outras tantas.
Enfim, mulheres, que a liberdade e o amor sejam nosso horizonte!